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http://www.oeco.org.br/noticias/27348-alertas-de-desmatamento-disparam-em-maio-aumento-de-470?utm_source=newsletter_755&utm_medium=email&utm_campaign=as-novidades-de-hoje-em-oeco
Os dados do desmatamento e degradação florestal na Amazônia tiveram um salto extraordinário em maio de 2013. A informação vem do relatório mensal dos alertas emitidos pelo sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (DETER), gerenciado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
De acordo com os números, em maio foram detectados 464,96 quilômetros quadrados (km²) de alerta de desmatamento na Amazônia, um aumento de 470% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram registrados 98, 85 km2. Segundo o INPE, 78% da taxa total de desmatamento foram classificados como degradação ambiental, que é um estágio anterior ao corte raso (desmate total).
Em geral, os dados do DETER não fazem essa distinção. Desde março desse ano, quando foi passado para o presidente do Ibama, Volney Zanardi Junior, a tarefa de divulgar os dados mensais de desmatamento, os relatórios de qualificação do Deter são divulgados juntos. São esses relatórios que fazem a distinção do que foi corte raso e o que foi degradação.
A amostra verificou 71,7% da área em que teve alerta de desmatamento. Dessa amostra, a maioria dos alertas correspondeu a degradação florestal (78%), e 17,3% a corte raso. O levantamento mensal do Deter capta somente desmatamentos superiores a 25 hectares (Veja o gráfico).
O governo credita os números preocupantes de maio com o aumento das queimadas nesta época do ano. As nuvens que cobrem parte do território estão se dissipando, agora que começou a época da seca na Amazônia, mas em maio ainda cobriam 42% do território. As nuvens atrapalham a visualização do satélite.
Mesmo assim, no acumulado do ano (agosto2012/maio2013), o total desmatado ou degradado foi de 2337,79 km², um aumento de 35% em relação ao mesmo período do ano passado (agosto2011/maio2012). O ano-calendário da medição do desmatamento começa em agosto.
Os dados do Deter servem para guiar as ações de repressão do IBAMA. Os dados usados para a taxa anual de desmatamento são outros, monitorados pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (PRODES), que usa sensores mais apurados e consegue computar desmatamento (corte raso) em áreas maiores que 6,25 hectares.
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05 de Julho de 2013
De acordo com os números, em maio foram detectados 464,96 quilômetros quadrados (km²) de alerta de desmatamento na Amazônia, um aumento de 470% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram registrados 98, 85 km2. Segundo o INPE, 78% da taxa total de desmatamento foram classificados como degradação ambiental, que é um estágio anterior ao corte raso (desmate total).
Em geral, os dados do DETER não fazem essa distinção. Desde março desse ano, quando foi passado para o presidente do Ibama, Volney Zanardi Junior, a tarefa de divulgar os dados mensais de desmatamento, os relatórios de qualificação do Deter são divulgados juntos. São esses relatórios que fazem a distinção do que foi corte raso e o que foi degradação.
A amostra verificou 71,7% da área em que teve alerta de desmatamento. Dessa amostra, a maioria dos alertas correspondeu a degradação florestal (78%), e 17,3% a corte raso. O levantamento mensal do Deter capta somente desmatamentos superiores a 25 hectares (Veja o gráfico).
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O governo credita os números preocupantes de maio com o aumento das queimadas nesta época do ano. As nuvens que cobrem parte do território estão se dissipando, agora que começou a época da seca na Amazônia, mas em maio ainda cobriam 42% do território. As nuvens atrapalham a visualização do satélite.
Mesmo assim, no acumulado do ano (agosto2012/maio2013), o total desmatado ou degradado foi de 2337,79 km², um aumento de 35% em relação ao mesmo período do ano passado (agosto2011/maio2012). O ano-calendário da medição do desmatamento começa em agosto.
Os dados do Deter servem para guiar as ações de repressão do IBAMA. Os dados usados para a taxa anual de desmatamento são outros, monitorados pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (PRODES), que usa sensores mais apurados e consegue computar desmatamento (corte raso) em áreas maiores que 6,25 hectares.
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